Nas \u00faltimas d\u00e9cadas, tem-se assistido a um aumento significativo da utiliza\u00e7\u00e3o predominante do transporte privado pessoal motorizado, provocando uma press\u00e3o na utiliza\u00e7\u00e3o do espa\u00e7o p\u00fablico rodovi\u00e1rio, um aumento da polui\u00e7\u00e3o e, consequentemente, uma redu\u00e7\u00e3o da qualidade de vida dos mun\u00edcipes e de quem se desloca pendularmente de e para a cidade.<\/p>\n\n\n\n

O Pacto de Amesterd\u00e3o enuncia como objetivos para as cidades europeias em termos de mobilidade: \u201cuma mobilidade urbana sustent\u00e1vel e eficiente, tendo como foco os transportes p\u00fablicos, mobilidade suave, acessibilidade (para as pessoas com dificuldade de mobilidade, pessoas com outras especificidades, idosos, jovens, crian\u00e7as, etc.) e uma eficiente conectividade interna (local) e externa (regional) de transporte\u201d<\/p>\n\n\n\n

\u201cNo Porto, encontrando-se o Plano Diretor Municipal em processo de revis\u00e3o, \u00e9 uma oportunidade \u00fanica para rever pol\u00edticas de mobilidade, desde garantir redes cicl\u00e1veis, seguras, eficientes, garantir a conjuga\u00e7\u00e3o da modalidade suave com o uso de transportes p\u00fablicos, a cria\u00e7\u00e3o de parques dissuasores estrat\u00e9gicos, a pedonaliza\u00e7\u00e3o de mais espa\u00e7o urbano. H\u00e1 um conjunto de medidas a implementar para aliviar a cidade e quem c\u00e1 vive ou quem para c\u00e1 se desloca diariamente. A mobilidade tamb\u00e9m tem que ser inclusiva, e por isso propomos a revis\u00e3o de todos os percursos pedonais da cidade, com vista a dot\u00e1-los de todas as condi\u00e7\u00f5es necess\u00e1rias para o pleno uso por pessoas com mobilidade reduzida e para pessoas invisuais, com a instala\u00e7\u00e3o de dispositivos que lhes permitam saber onde se encontram e quando podem atravessar (dispositivos j\u00e1 dispon\u00edveis noutras cidades europeias e at\u00e9 em Portugal)\u201d –  explica Bebiana Cunha, deputada municipal.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

O PAN apresenta, ainda, propostas no sentido da cria\u00e7\u00e3o de uma estrat\u00e9gia municipal de incentivo \u00e0 mobilidade suave e ao uso de transportes p\u00fablicos; o alargamento gradual da redu\u00e7\u00e3o na velocidade m\u00e1xima permitida para os 30 km\/h; restringir a utiliza\u00e7\u00e3o da VCI por pesados nas horas de ponta e a possibilidade do Porto aderir ao \u201cPacto de Mobilidade Empresarial, com vista \u00e0 promo\u00e7\u00e3o de solu\u00e7\u00f5es de mobilidade e sustentabilidade urbana juntos dos funcion\u00e1rios da C\u00e2mara Municipal.
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Mobilidades- inclusiva, intermodal e suave no Porto<\/a>Descarregar<\/a><\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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