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{"id":13697,"date":"2020-02-14T14:15:16","date_gmt":"2020-02-14T14:15:16","guid":{"rendered":"https:\/\/www.pan.com.pt\/?p=13697"},"modified":"2023-06-11T18:24:34","modified_gmt":"2023-06-11T18:24:34","slug":"recomendacao-por-uma-alimentacao-saudavel-no-municipio","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/pan.com.pt\/recomendacao-por-uma-alimentacao-saudavel-no-municipio\/","title":{"rendered":"Recomenda\u00e7\u00e3o – Por uma alimenta\u00e7\u00e3o saud\u00e1vel no munic\u00edpio"},"content":{"rendered":"\n

Por uma alimenta\u00e7\u00e3o saud\u00e1vel no munic\u00edpio <\/a><\/strong><\/p>\n\n\n\n

Os h\u00e1bitos alimentares pouco saud\u00e1veis <\/strong>e a inatividade\nf\u00edsica<\/strong> encontram-se entre as principais causas para o aumento destes riscos,\nbem como para o aparecimento de doen\u00e7as cardiovasculares, diabetes mellitus\ntipo 2, alguns tipos de cancro e obesidade.<\/p>\n\n\n\n

As pr\u00e1ticas alimentares<\/strong> contribuem para que\nPortugal tenha uma das mais elevadas preval\u00eancias de hipertens\u00e3o arterial na\nEuropa (3 em cada 10 Portugueses), sendo o principal fator de risco<\/strong> de\npatologia cardiovascular, com relevo para os acidentes vasculares cerebrais\n(AVC), o qual provoca morbilidade elevada e tem um grave impacto dadas as suas\nsequelas. <\/p>\n\n\n\n

Morrem todos os dias cerca de 100 portugueses por\ndoen\u00e7as c\u00e9rebro-cardiovasculares, quando muitas se podiam evitar alterando comportamentos,\nespecialmente pela redu\u00e7\u00e3o do consumo de sal. <\/p>\n\n\n\n

O Retrato da Sa\u00fade 2018<\/strong>[1]<\/sup><\/a>\ndestaca, entre outros pontos essenciais para se entender a sa\u00fade no nosso pa\u00eds:<\/p>\n\n\n\n

– O envelhecimento da popula\u00e7\u00e3o<\/strong> e o impacto\ndesse envelhecimento no aumento de doen\u00e7as cr\u00f3nicas[2]<\/a> bem como\nno elevado n\u00famero de pessoas portadoras de m\u00faltiplas patologias;<\/p>\n\n\n\n

– O facto dos fatores de risco<\/strong> na maioria das\ndoen\u00e7as que provoca a morte ou a perda de qualidade de vida serem pass\u00edveis\nde ser alterados e por isso modificados<\/strong>, desde que se d\u00ea prioridade \u00e0\npreven\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a;<\/p>\n\n\n\n

– O impacto das doen\u00e7as cr\u00f3nicas nas economias\nnacionais<\/strong>, entre outros fatores, pela diminui\u00e7\u00e3o da produtividade, aumento\ndo absentismo laboral e dos encargos com a sa\u00fade; <\/p>\n\n\n\n

– Os h\u00e1bitos alimentares inadequados<\/strong> contribuem\npara a perda de 15,4% dos anos de vida saud\u00e1vel na popula\u00e7\u00e3o portuguesa.<\/p>\n\n\n\n

Sendo de frisar os dados sobre obesidade[3]<\/a> (que por\nsi s\u00f3 \u00e9 uma patologia al\u00e9m de ser um fator de risco para o aparecimento de outras\ndoen\u00e7as cr\u00f3nicas): estima-se que 5,9 milh\u00f5es de portugueses t\u00eam excesso de\npeso<\/strong>; 8 em cada 10 idosos<\/strong> apresentam excesso de peso; os indiv\u00edduos\nmenos escolarizados<\/strong> apresentam maior preval\u00eancia de excesso de peso e de\nobesidade abdominal; apenas 41,8% dos cidad\u00e3os apresenta uma pr\u00e1tica regular\nde atividade<\/strong> f\u00edsica, desportiva e\/ou de lazer programada. <\/p>\n\n\n\n

Aqui destaca-se ainda a preocupa\u00e7\u00e3o com a preval\u00eancia\nde situa\u00e7\u00f5es de excesso de peso infantil<\/strong>, tendo-se estimado, atrav\u00e9s do estudo\nChildhood Obesity Surveillance Initiative<\/em> 2016, que 30,7% das\ncrian\u00e7as portuguesas apresentam excesso de peso e 11,7% das crian\u00e7as\nportuguesas s\u00e3o obesas<\/strong>. E, de acordo com outro estudo (relat\u00f3rio Health\nat a Glance<\/em> 2017), a preval\u00eancia de excesso de peso nas crian\u00e7as de\ndiferentes idades em Portugal \u00e9 superior \u00e0 m\u00e9dia dos pa\u00edses da OCDE<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

A Estrat\u00e9gia Global de Alimenta\u00e7\u00e3o, Atividade\nF\u00edsica e Sa\u00fade<\/strong> (Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health<\/em>),\nque foi aprovada por 192 pa\u00edses, na Assembleia Mundial de Sa\u00fade, em Genebra, em\nmaio de 2004, assumiu que no caso das doen\u00e7as cr\u00f3nicas n\u00e3o transmiss\u00edveis<\/strong>\nos fatores de risco mais importantes incluem hipertens\u00e3o, consumo de tabaco,\nconsumo de bebidas alco\u00f3licas, defici\u00eancia em ferro, colesterol sangu\u00edneo\nelevado, consumo inadequado de frutos e hort\u00edcolas e inatividade f\u00edsica.<\/p>\n\n\n\n

A referida Estrat\u00e9gia, n\u00e3o sendo vinculativa, indica\num vasto conjunto de medidas para que se possam criar planos adaptados \u00e0\nrealidade de cada territ\u00f3rio e assenta em quatro objetivos base: <\/p>\n\n\n\n

Reduzir os fatores de risco<\/strong> para as doen\u00e7as\ncr\u00f3nicas provenientes de h\u00e1bitos alimentares inadequados e inatividade f\u00edsica atrav\u00e9s\nde medidas de promo\u00e7\u00e3o da sa\u00fade e da preven\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a;<\/p>\n\n\n\n

Aumentar a consciencializa\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o<\/strong>\npara a influ\u00eancia da alimenta\u00e7\u00e3o e atividade f\u00edsica na sa\u00fade e para a\npreven\u00e7\u00e3o;<\/p>\n\n\n\n

– Incentivar o desenvolvimento de pol\u00edticas e\nplanos<\/strong>, de longa dura\u00e7\u00e3o e multissetoriais, e que incluam a colabora\u00e7\u00e3o com\na sociedade civil, sector privado e com os meios de comunica\u00e7\u00e3o;<\/p>\n\n\n\n

Monitorizar<\/strong> dados cient\u00edficos e principais\ninflu\u00eancias na alimenta\u00e7\u00e3o e atividade f\u00edsica; apoiando a investiga\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Em Portugal, a Estrat\u00e9gia Integrada para a Promo\u00e7\u00e3o\nda Alimenta\u00e7\u00e3o Saud\u00e1vel<\/strong> (EIPAS)[4]<\/sup><\/a>, de dezembro de 2017, publicada atrav\u00e9s do Despacho n\u00ba 11418\/2017, de 29\nde dezembro, organiza-se tamb\u00e9m ela em quatro \u00e1reas distintas, dos quais\ndestacamos: modificar o meio ambiente onde as pessoas escolhem e compram\nalimentos atrav\u00e9s da modifica\u00e7\u00e3o da disponibilidade<\/strong> de alimentos em\ncertos espa\u00e7os f\u00edsicos; melhorar a qualidade e acessibilidade da informa\u00e7\u00e3o\ndispon\u00edvel<\/strong> ao consumidor, capacitando para escolhas alimentares saud\u00e1veis;\npromover e desenvolver a literacia e autonomia para o exerc\u00edcio de escolhas\nsaud\u00e1veis<\/strong> pelo consumidor.<\/p>\n\n\n\n

A Estrat\u00e9gia menciona a prolifera\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00e3o\nsobre alimenta\u00e7\u00e3o<\/strong> a par da dif\u00edcil tarefa do cidad\u00e3o para distinguir\ninforma\u00e7\u00e3o isenta e de f\u00e1cil compreens\u00e3o<\/strong>, devendo por isso esta \u00faltima ser\nfornecida por autoridades independentes e cred\u00edveis, cabendo ao Estado assumir\num papel importante nessa mat\u00e9ria. <\/p>\n\n\n\n

Sendo que a Medida 6 do Eixo 2 tem clara relev\u00e2ncia: \u201cPromover\no envolvimento das autarquias<\/strong> em iniciativas para o fornecimento de\ninforma\u00e7\u00e3o sobre alimenta\u00e7\u00e3o saud\u00e1vel atrav\u00e9s dos seus pr\u00f3prios meios<\/em>.\u201d<\/p>\n\n\n\n

O Programa Nacional para a Promo\u00e7\u00e3o da Alimenta\u00e7\u00e3o\nSaud\u00e1vel<\/strong>[5]<\/a>\n, por seu turno, estabeleceu 6 metas para 2020[6]<\/a>,\nconstando como metas, entre outras: \u201cMelhorar o conhecimento sobre os\nconsumos alimentares e estado nutricional da popula\u00e7\u00e3o portuguesa, seus\ndeterminantes e consequ\u00eancias\u201d; \u201dInformar e capacitar para a compra, confe\u00e7\u00e3o,\narmazenamento de alimentos saud\u00e1veis e princ\u00edpios da dieta mediterr\u00e2nica na\npopula\u00e7\u00e3o em geral e em particular em ambiente escolar e nos grupos sociais\nmais desfavorecidos<\/em>\u201d, \u201cAumentar o conhecimento sobre a disponibilidade e\nconsumos de sal, gorduras trans e a\u00e7\u00facares da popula\u00e7\u00e3o portuguesa, seus\ndeterminantes e consequ\u00eancias<\/em>\u201d e \u201cIdentificar e promover a\u00e7\u00f5es transversais\nque incentivem a disponibilidade e o consumo de alimentos de boa qualidade\nnutricional de forma articulada e integrada com outros sectores p\u00fablicos e\nprivados<\/em>.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Considerando que:<\/p>\n\n\n\n