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{"id":28206,"date":"2023-10-23T14:50:46","date_gmt":"2023-10-23T14:50:46","guid":{"rendered":"https:\/\/www.pan.com.pt\/?p=28206"},"modified":"2023-10-23T14:50:48","modified_gmt":"2023-10-23T14:50:48","slug":"criacao-de-um-grupo-de-trabalho-sobre-arrojamentos-na-costa-portuguesa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/pan.com.pt\/criacao-de-um-grupo-de-trabalho-sobre-arrojamentos-na-costa-portuguesa\/","title":{"rendered":"Cria\u00e7\u00e3o de um grupo de trabalho sobre arrojamentos na costa portuguesa"},"content":{"rendered":"\n

Exposi\u00e7\u00e3o de motivos:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Com alguma frequ\u00eancia assistimos ao arrojamento de animais de grande porte na nossa costa, como cet\u00e1ceos e roazes, sem que na maioria dos casos, ou pelo menos em casos da dimens\u00e3o do mais recente caso de arrojamento, seja poss\u00edvel uma interven\u00e7\u00e3o r\u00e1pida e eficaz no salvamento destes animais, ou no sentido de minimizar o seu sofrimento, assistindo impotentes ao seu sofrimento prolongado.<\/p>\n\n\n\n

O caso mais recente de um cachalote com cerca de 15 toneladas e 15 metros de comprimento, que encalhou na praia da Fonte da Telha em Almada, causou grande indigna\u00e7\u00e3o na popula\u00e7\u00e3o portuguesa e comunidade cient\u00edfica, com cr\u00edticas pela demora na mobiliza\u00e7\u00e3o de meios e falta de solu\u00e7\u00f5es para evitar o desfecho tr\u00e1gico da morte do animal na praia, ap\u00f3s longas horas de sofrimento, uma vez que o animal foi avistado pelas 06h30 da manh\u00e3 e permaneceu o dia todo – at\u00e9 perto das 21h30 – na praia onde veio a ocorrer a sua morte.<\/p>\n\n\n\n

Sabemos que noutros pa\u00edses existem planos de a\u00e7\u00e3o para reagir neste tipo de situa\u00e7\u00f5es, e que nem sempre \u00e9 poss\u00edvel garantir a devolu\u00e7\u00e3o destes animais ao oceano ou a sua sobreviv\u00eancia, mas parece evidente que Portugal, sendo um pa\u00eds com uma larga frente costeira, deve estar melhor preparado para a ocorr\u00eancia deste tipo de situa\u00e7\u00f5es, de forma a evitar imagens como as que vimos recentemente, tirando partido do conhecimento e experi\u00eancia das nossas organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o-governamentais e da comunidade cient\u00edfica.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 necess\u00e1rio desenvolver planos de a\u00e7\u00e3o claros que permitam uma interven\u00e7\u00e3o r\u00e1pida e coordenada neste tipo de situa\u00e7\u00f5es, aproveitando a coopera\u00e7\u00e3o entre as diferentes entidades e redes de arrojamento nacionais, fazendo os poss\u00edveis para salvar os animais v\u00edtimas de arrojamento na nossa costa, bem como, prever a possibilidade de minimizar o seu sofrimento nos casos em que n\u00e3o seja poss\u00edvel o seu salvamento.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 ainda importante avaliar as causas dos arrojamentos, compreender o fen\u00f3meno e, se poss\u00edvel, implementar medidas para evitar a ocorr\u00eancia deste tipo de acidentes.<\/p>\n\n\n\n

Na sequ\u00eancia do epis\u00f3dio da Fonte da Telha, um grupo de organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o-governamentais ligadas \u00e0 conserva\u00e7\u00e3o dos oceanos e da fauna mar\u00edtima e compostas por bi\u00f3logos e v\u00e1rios especialistas na mat\u00e9ria, elaboraram uma carta aberta dirigida ao Ministro do Ambiente e da Ac\u00e7\u00e3o Clim\u00e1tica (MAAC) e ao Presidente do Instituto da Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e das Florestas (ICNF)[1]<\/sup><\/a>, onde colocam o seu conhecimento, experi\u00eancia e meios operacionais ao servi\u00e7o das autoridades para colaborar em futuras ocorr\u00eancias deste g\u00e9nero. Neste sentido, parece-nos oportuna a possibilidade de cria\u00e7\u00e3o de um grupo de trabalho para analisar o problema, os meios e solu\u00e7\u00f5es dispon\u00edveis, bem como as lacunas existentes para uma interven\u00e7\u00e3o mais eficaz e articulada nestas situa\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Acresce, que mesmo perante casos em que a probabilidade da morte do animal \u00e9 elevada, a autoriza\u00e7\u00e3o do arrastamento ou reboque do animal para \u00e1guas mais profundas pode constituir uma circunst\u00e2ncia menos dolorosa do que permanecer em terra, encalhado, com todo o stress e colapso de \u00f3rg\u00e3os internos associado, para al\u00e9m de que, ocorrendo a morte do animal, torna-se parte integrante da cadeia alimentar oce\u00e2nica e restante ecossistema, ao inv\u00e9s de se converter em lixo biol\u00f3gico num aterro, com os devidos riscos sanit\u00e1rios para a sa\u00fade p\u00fablica e desperd\u00edcio ecol\u00f3gico, conforme alerta o coletivo de organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o-governamentais do ambiente acima mencionado.<\/p>\n\n\n\n

Defendem igualmente as ONGA, como a ANP\/WFF que subscreve tamb\u00e9m a referida carta, que devem ser promovidas ac\u00e7\u00f5es  como:<\/p>\n\n\n\n