A comitiva do PAN continua a ouvir as populações a “sentir a Madeira” como o afirmou o Porta-Voz do PAN neste sábado no Lugar da Serra, a comitiva do PAN queria vir da sede do concelho de autocarro, mas tal não se tornou possível devido ao isolamento destas populações.
Mónica Freitas afirmou que “é nos locais rurais que se sentem mais a falta dos transportes públicos”, considera o partido que a mobilidade é essencial para a coesão territorial e como afirmou o Sr. João Domingos “aqui no Lugar da Serra, em São Paulo, na Boa Morte e os Terreiros estas pessoas precisam mesmo de mais e melhores transportes público, os políticos só cá veem por altura das eleições, o campo da bola está transformado num aterro, a escola nova está fechada e não temos nada para fazer a não ser beber um cafezinho com os amigos que restam”.
O PAN lamenta que o governo regional ainda não tenha compreendido que a generalização dos transportes públicos gratuitos, são um imperativo social, ambiental e económico, em contraposição ao paradigma do transporte individual.
Para além da construção de estradas importa fazer a cobertura do território por uma moderna e segura rede de transportes públicos gratuitos por parte das pessoas idosas, dos reformados e pensionistas, das pessoas portadoras de deficiência e dos estudantes.
O PAN compromete-se a lutar por um serviço público de transporte rodoviário, através de uma melhoria substancial da qualidade, do conforto, da diminuição dos tempos de viagem, do aumento da segurança, da frequência e da capacidade da oferta de transporte para podermos quebrar o ciclo de isolamento das populações rurais. Considera o PAN inadmissível que as populações do Lugar da Serra não tenham transportes nem nos dias feriados nem nos fins de semana.
No decorrer da ação os ativistas do PAN foram abordados pelos cidadãos, tendo a Dona Isabel perguntado ao Porta-Voz do PAN “vocês candidatam-se contra o PPD” ao que Joaquim José Sousa respondeu “o PAN não se candidata contra ninguém. Candidatamo-nos para resolver os problemas dos madeirenses, em nome de um projeto de desenvolvimento sustentável, que não é só importante para nós, mas principalmente para os nossos filhos e netos poderem viver num mundo sustentável”. O Sr. Fernando afirmou “vocês são todos iguais, querem é fazer como o CDS e terem tachos no governo”, ao que Válter Ramos respondeu “para nós tachos é mais na cozinha, o que queremos é resolver o problema dos madeirenses e nós o povo sentimos a crise todos os dias e a crise tem responsáveis. Os responsáveis têm nome. É preciso acabar com a irresponsabilidade”