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Este Natal o PAN vai ao circo

O PAN acredita que a proibição dos animais no circo vem valorizar o artista humano. Aos poucos as pessoas vão começar a habituar-se aos circos sem animais e a apreciar o brilho do espetáculo moderno, sem sofrimento nem crueldade.

Esta semana o PAN vai ao Circo em Lisboa e no Porto, num gesto simbólico de felicitação da arte circense livre de exploração de animais não-humanos. Este ano, representantes políticos do PAN vão aplaudir os espectáculos de Circo de Natal nos Coliseus de Lisboa e Porto por apresentarem um circo onde os animais não entram. Esta acção pretende reforçar a mensagem de que é possível, manter a magia do mais antigo espetáculo do Mundo sonhando de “olhos abertos” para a realidade e reforçando a tendência cada vez maior de se abolir a utilização de animais para divertimento. 

“O PAN não está contra o circo, mas contra a utilização dos animais nos circos, porque o espectáculo para prazer e diversão não deve ser conseguido à custa do sofrimento forçado de seres vivos. O caminho da evolução já está a ser feito e acredito que estas iniciativas devem aplaudidas e reforçadas para que a mudança se concretize globalmente na consciência das pessoas, dos espectadores de circo”, explica André Silva, Porta-voz e Deputado do PAN. 

O PAN Madeira já conseguiu a proibição, da presença de circos com animais no Funchal pela respetiva Câmara Municipal e o Deputado Municipal do PAN por Lisboa Miguel Santos apresentou na Assembleia Municipal de Lisboa uma recomendação à autarquia com o mesmo objetivo designada Circo Sim, Crueldade Não – Proibição de Espectáculos Circenses com Animais, Pela Não Emissão de Licenças a Espectáculos Circenses que Incluem a Exibição de Animais, proposta que foi aprovada pela maioria. 

Os animais de circo não estão incluídos na lei de criminalização dos maus-tratos, que entrou em vigor a 1 de Outubro de 2014, pelo que é urgente acabar com esta prática que retira seres sencientes do seu habitat natural e os obriga a treinos cruéis com a finalidade de aprenderem tarefas que não correspondem a qualquer comportamento característico da sua espécie, unicamente para entretenimento de algumas pessoas, com a agravante de transmitir às crianças ideias erradas sobre os animais e sobre a vida selvagem. 

“Muitos dos espectadores são crianças que ao assistirem acabam por não ter uma noção do verdadeiro comportamento dos animais, interiorizando uma visão destes como instrumentos do Homem, ou seja, uma visão antropocêntrica do mundo”, reforça André Silva. 

O PAN acredita que a proibição dos animais no circo vem valorizar o artista humano. Aos poucos as pessoas vão começar a habituar-se aos circos sem animais e a apreciar o brilho do espetáculo moderno, sem sofrimento nem crueldade.