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Manuela Gonzaga é a candidata do PAN à Câmara Municipal de Lisboa

Manuela Gonzaga, escritora, historiadora e ex-jornalista, é a candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa pelo PAN – Pessoas-Animais-Natureza. A candidatura e os objetivos do partido para as eleições autárquicas serão formalmente apresentados na próxima quarta-feira, dia 16 de junho, numa ação que contará com a presença da porta-voz do PAN e mandatária da candidatura, Inês de Sousa Real. 

Eleita membro da Comissão Política Nacional (CPN) do Partido, no VIII Congresso do PAN, realizado nos dias 5 e 6 de junho em Tomar, Manuela Gonzaga conta com Tânia Mesquita para número 2 da lista. Também membro da CPN do PAN, Tânia Mesquita é formada em Psicologia Comunitária, finalista em Direito e fundadora do movimento cívico Quebr’a Corrente para a libertação de cães acorrentados. António Morgado Valente, atual eleito pelo PAN na Assembleia de Freguesia de Arroios, é o cabeça de lista para a Assembleia Municipal de Lisboa.

À semelhança de momentos eleitorais anteriores, o PAN apresenta-se às Eleições Autárquicas 2021 com listas paritárias, contando, no caso de Lisboa, com duas mulheres a encabeçar a lista à Câmara Municipal. Com esta candidatura, o partido  visa dar continuidade ao trabalho pelas causas do PAN em Lisboa, cidade onde elegeu, nas últimas eleições, um Grupo Municipal com dois deputados. 

A apresentação formal da candidatura à Câmara Municipal de Lisboa terá lugar na próxima quarta-feira, dia 16 de junho, às 10h30, na Alameda Universitária (Cidade Universitária), na presença da porta-voz do PAN e mandatária da candidatura, Inês de Sousa Real.

Notas biográficas das Candidatas e Candidato à Câmara Municipal de Lisboa:

Manuela Gonzaga
Natural do Porto, viveu parte da juventude em Moçambique e em Angola. Escritora e historiadora, é doutoranda em História Contemporânea na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem o grau de mestre em História da Expansão Portuguesa na mesma universidade. Como investigadora, integra o Grupo de Estudos do Trabalho e dos Conflitos Sociais do Instituto de História Contemporânea, ambos vinculados à FCSH/NOVA e à UAc. 

Jornalista durante cerca de 30 anos, em 2000 deixou o jornalismo para se dedicar à escrita e à investigação a tempo inteiro. Tem catorze títulos publicados, em géneros que vão do romance à biografia, dos contos ao ensaio e à literatura juvenil, dos quais parte está já traduzida em francês.

Em 2021, recebeu o Prémio Femina/Matriz Portuguesa pelo estudo e divulgação da cultura, história e sociedade de matriz portuguesa no estrangeiro e na lusofonia. É ainda Membro de Honra da Unión Hispanomundial de Escritores UHE Moçambique e Membro Honorário do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora.

Filiada no PAN desde 2012, faz parte da atual Comissão Política Nacional, tendo pertencido também a esta estrutura entre 2013 e 2016. 

Tânia Mesquita
37 anos, natural de Santarém e residente em Lisboa, onde se formou em Psicologia Comunitária e onde é atualmente estudante finalista em Direito. É consultora de empresas e organizações do terceiro setor para a responsabilidade social e sustentabilidade. 

Feminista e ativista dos direitos dos animais, fundou o Movimento Cívico Quebr’a Corrente para a libertação de cães acorrentados em Portugal, que atualmente gere e co-coordena com uma equipa de outros voluntários.

Filiada no PAN desde 2017, revê-se integralmente nos valores democráticos, ecológicos e de não violência advogados pelo Partido e na defesa harmoniosa dos direitos humanos, sociais, culturais, dos animais e da natureza, enquanto elementos interdependentes e indissociáveis. 

António Morgado Valente

Natural de Vila Verde de Ficalho, uma pequena aldeia do interior do Baixo Alentejo, fez o curso de Bacharelato em Engenharia Civil pela Universidade do Algarve, tendo dedicado grande parte dos seus anos de profissão à redução do impacto da poluição e à eficiência dos recursos hídricos, primeiro na Águas do Algarve, S.A. e atualmente na Águas de Portugal, S.A. 

Foi associado da Quercus de Beja, tendo participado em diversas campanhas de sensibilização para a proteção do meio ambiente. Aquando da sua vinda para Lisboa, apercebeu-se muito cedo dos graves problemas relacionados com a habitação, da falta de espaços verdes, dos problemas da mobilidade e das graves lacunas sociais da Freguesia de Arroios, o que o levou a filiar-se no PAN, enquanto único partido que defende as causas pelas quais sempre lutou. 

Em 2017 é eleito para a Assembleia da Junta de Freguesia de Arroios, tendo desenvolvido um trabalho de fiscalização significativo e alertado e denunciado os graves problemas desta freguesia nas questões relacionadas com o bem-estar animal, problemas sociais e de habitação, falta de espaços verdes e melhorias de acessibilidade, entre outras.