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PAN apresenta soluções para o “canil” de Celorico de Basto

(Na sequência da denúncia anteriormente apresentada sobre o mau funcionamento do centro de recolha não oficial de Celorico de Basto)

“Em visita ao atual centro de recolha (não oficial), verificamos que os animais não se encontram nas melhores condições. Desde logo, machos e fêmeas estão juntos levando a situações de prociação repetida. Depois, embora haja espaço para os animais serem soltos durante um período do dia, isso não acontece. A seguir e independetemente do sexo, os animais não são castrados, Depois, nunca foram promovidas campanhas de adoção, no município e mesmo quando um grupo de jovens se propôs a desenvolver um projeto neste âmbito, a câmara afirmou que não permitia. Por fim, a maioria da população Celoricense não tem conhecimento da existência deste centro o que levanta questões sobre o seu funcionamento, a autarquia nunca o divulgou, nunca promoveu nenhuma campanha de sensibilização, onde poderia não só gerar adoções, libertando espaço e recursos no centro (o objetivo de todas as instituições deste gênero) como poderia resultar no envolvimento dos cidadãos em regime de voluntariado.”

O núcleo do PAN Celorico de Basto, representado pelo cabeça de lista do PAN Braga, Rafael Pinto, juntamente com populares envolvidos na causa, reuniram com o Presidente da Câmara Municipal para apresentar soluções rápidas de melhoria do funcionamento do “canil”

As propostas apresentadas foram as seguintes:

  • Criação da página do Facebook do Centro que deverá ter a foto de todos os animais recolhidos e promover a adoção;
  • Criação de um grupo de voluntários que possam ajudar nas tarefas diárias do Centro; organizar campanhas de adoção; campanhas de recolha de alimentos e fundos; passear os animais;
  • Criação de uma lista de sócios do Centro que paguem uma quota anual e/ou de um sistema de apadrinhamento dos animais por parte dos populares que querem contribuir para o bem-estar dos animais mas não têm possibilidades para adotar;
  • Estabelecimento de um horário fixo de abertura para que os interessados em ajudar/adotar possam saber quando visitar;
  • Libertação diária dos animais por um período de tempo;
  • Castração de todas as fêmeas que cheguem ao canil e acompanhamento da recuperação;

  • Colocação do “chip” de identificação em todos os animais do canil;
  • Castração de todos os animais, machos ou fêmas, que sejam adotados;

Acreditamos que estas medidas, de fácil adoção e custos reduzidos, podem ter um impacto significativo no bem-estar animal no concelho e constituem o início do período de transição para a abertura do Centro Oficial de Recolha nos próximos anos.

Aguardamos agora a ação da autarquia.
Rafael Pinto