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Aprovado | PAN propõe mobilidade inclusiva, intermodal e suave no Porto

Mobilidade no Porto

Na sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Porto desta segunda-feira, o PAN apresentou uma recomendação onde integra várias propostas com vista a uma mobilidade suave, intermodal e mais inclusiva na cidade do Porto, aprovada com a abstenção do PSD e do Grupo Municipal Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido.

Nas últimas décadas, tem-se assistido a um aumento significativo da utilização predominante do transporte privado pessoal motorizado, provocando uma pressão na utilização do espaço público rodoviário, um aumento da poluição e, consequentemente, uma redução da qualidade de vida dos munícipes e de quem se desloca pendularmente de e para a cidade.

O Pacto de Amesterdão enuncia como objetivos para as cidades europeias em termos de mobilidade: “uma mobilidade urbana sustentável e eficiente, tendo como foco os transportes públicos, mobilidade suave, acessibilidade (para as pessoas com dificuldade de mobilidade, pessoas com outras especificidades, idosos, jovens, crianças, etc.) e uma eficiente conectividade interna (local) e externa (regional) de transporte”

“No Porto, encontrando-se o Plano Diretor Municipal em processo de revisão, é uma oportunidade única para rever políticas de mobilidade, desde garantir redes cicláveis, seguras, eficientes, garantir a conjugação da modalidade suave com o uso de transportes públicos, a criação de parques dissuasores estratégicos, a pedonalização de mais espaço urbano. Há um conjunto de medidas a implementar para aliviar a cidade e quem cá vive ou quem para cá se desloca diariamente. A mobilidade também tem que ser inclusiva, e por isso propomos a revisão de todos os percursos pedonais da cidade, com vista a dotá-los de todas as condições necessárias para o pleno uso por pessoas com mobilidade reduzida e para pessoas invisuais, com a instalação de dispositivos que lhes permitam saber onde se encontram e quando podem atravessar (dispositivos já disponíveis noutras cidades europeias e até em Portugal)” –  explica Bebiana Cunha, deputada municipal.

O PAN apresenta, ainda, propostas no sentido da criação de uma estratégia municipal de incentivo à mobilidade suave e ao uso de transportes públicos; o alargamento gradual da redução na velocidade máxima permitida para os 30 km/h; restringir a utilização da VCI por pesados nas horas de ponta e a possibilidade do Porto aderir ao “Pacto de Mobilidade Empresarial, com vista à promoção de soluções de mobilidade e sustentabilidade urbana juntos dos funcionários da Câmara Municipal.