Ainda podem as crianças sonhar?
Repudiamos a escalada dos conflitos e tensões na Faixa de Gaza, no conflito Israel-Hamas, que tem causado um imensurável sofrimento e perdas de vidas humanas e de animais e a vasta destruição de importantes infra estruturas como hospitais, escolas e habitações, assim como a destruição ambiental decorrente de uma guerra.
Para o PAN, a complexidade da situação exige um apelo urgente à paz e à estabilidade na região, assim como a garantia de acesso da ajuda humanitária às vítimas inocentes deste conflito, a reposição do acesso à água, comida, energia e cuidados médicos. Expressamos o nosso mais profundo pesar pelas vítimas inocentes dos conflitos e instamos todas as partes a evitar mais derramamento de sangue.
Acreditamos firmemente que o diálogo e as negociações são a única maneira de alcançar uma solução justa e duradoura.O respeito pelo direito internacional, incluindo as resoluções das Nações Unidas, deve ser a base para qualquer acordo futuro, assente no respeito pelos pelos direitos humanos, pela autodeterminação dos povos e dos Estados e a reposição dos territórios, de acordo com os acordos internacionais.
A assistência humanitária e a reconstrução são cruciais para melhorar as condições de vida das comunidades afetadas. Condenamos veementemente a investida levada a cabo pelo Hamas, mas não podemos ignorar a ocupação e a violação de direitos humanos levada a cabo por Israel e o conflito que se arrasta há anos, pondo em causa civis inocentes de ambos os povos,nem pode este ato, condenável, legitimar uma escalada do conflito e mais ataques ao povo palestiniano.
Instamos a comunidade internacional a pugnar pela paz entre Israel e a Palestina, ao cessar de fogo imediato em Gaza e a garantir que os acordos firmados sejam cumpridos.
Acreditamos que é possível construir um futuro melhor para todas as pessoas na região do Médio Oriente por meio do compromisso mútuo com a paz, estabilidade e respeito pelos direitos humanos, uma questão de importância global, esperando que todos os Governos e a União Europeia se comprometam a trabalhar em conjunto para fazer da paz uma realidade, pois todos têm um papel a desempenhar. Este é um apelo ao diálogo, ao cumprimento dos acordos firmados e à procura incessante da paz.