Esta iniciativa junta várias entidades por causas comuns: ativistas da ASMAA; ALA; Climaximo e outras iniciativas ambientais, juntamente com 200 participantes internacionais no encontro “Defend the Sacred: Imagina uma Alternativa Planetária”, em Tamera.
Sob a direção de John Quigley, ambientalista Norte-Americano, educador e artista de Arte Aérea, os participantes utilizarão os seus corpos para desenhar uma enorme mensagem na praia, registada por drones equipados com material de filmagem.
O evento será acompanhado por danças e intervenções de LaDonna Bravebull, iniciadora do movimento em Standing Rock, EUA; José Amarelinho, Presidente da Câmara Municipal de Aljezur; Sabine Lichtenfels, co-fundadora de Tamera; Laurinda Seabra, diretora da ASMAA; entre outros.
O PAN considera que é necessária uma posição definitiva por parte do governo sobre esta matéria até por uma questão de alinhamento de políticas internacionais que alertam para os impactos ambientais, económicos e sociais da prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos.
A comunidade científica partilha deste posicionamento tendo defendido recentemente numa carta aberta que: “É preciso que cessem, desde já, todos os contratos em vigor e que se recusem novas emissões de licenças, de forma a evitar danos irreparáveis para a economia, o meio ambiente e as suas comunidades”.
“O governo e os partidos do “centrão” têm mantido o paradigma económico e ambiental vigente de consumo crescente e assente em combustíveis fósseis. O PAN já apresentou uma proposta de lei para revogar a possibilidade de prospeção e exploração de concessões petrolíferas no país, porém, esta foi rejeitada por todos os partidos tendo as abstenções do BE e do PEV”, relembra Francisco Guerreiro, porta-voz e membro da Comissão Política Nacional do partido.
“Desafiámos também o governo a estabelecer uma meta para o fim da comercialização de veículos movidos a combustíveis fósseis no país, para 2025, ou mesmo mais conservadoramente para 2040, como outros países Europeus, porém ambas as metas foram ignoradas. Haja vontade política e a transição energética efetua-se. Sem ela agravaremos os problemas ambientais que já atualmente nos assolam” reforça Francisco Guerreiro.