O Grupo Municipal do PAN questionou a Câmara Municipal de Lisboa sobre a demolição da sede do 2.º Grupo dos Escoteiros de Portugal, na Ajuda, que está prevista no projeto de requalificação para aquela zona.
Esta associação juvenil, que é a mais antiga do país, lançou uma petição para a manutenção da sede, onde afirma que a decisão de demolir o edifício não foi acompanhada da procura de “soluções de futuro que não deixem na rua mais de 80 jovens que semanalmente ali realizam as suas atividades”, lembrando ainda que as crianças e restante comunidade da Escola Voz do Operário também sairão lesadas, uma vez que utilizam o espaço para o desenvolvimento das suas iniciativas.
Os peticionários afirmam ainda que o edifício em questão “tem sido alvo de recorrentes e dispendiosos melhoramentos e manutenções assumidos na sua esmagadora maioria pelo grupo através das suas quotizações e angariações de fundos para o efeito, que garantem que o espaço se encontra em condições para a sua regular utilização”.
Para a deputada do PAN, Inês de Sousa Real, “É fundamental garantir que estas associações têm condições para desenvolver as suas atividades, que são uma mais-valia para toda a comunidade. É incompreensível que a retribuição da Câmara Municipal de Lisboa a quem tanto tem feito pelos jovens da nossa cidade, como é o caso do 2.º Grupo dos Escoteiros e da Escola Voz do Operário, seja o despejo e a incerteza.”
No requerimento enviado à autarquia, o Grupo Municipal do PAN pede, assim, esclarecimentos sobre se foi salvaguardada a necessidade de assegurar instalações para sede do 2º Grupo dos Escoteiros durante a execução do projeto (que se encontra em fase de discussão pública) e se existem alternativas estudadas para que, em caso de demolição do edifício, estas associações e jovens possam manter as suas atividades.