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PAN/Açores quer mais investimento na Solidariedade Social pelo Governo Regional

PAN/Açores em reunião com a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande

Para a população que mais sofre com a exclusão social, o PAN quer implementar o programa Radar Social Regional

O PAN/Açores quer que as instituições de Solidariedade Social sejam levadas mais a sério por parte do Governo Regional. Em audiência com a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, Pedro Neves, porta-voz do PAN/Açores, constatou que esta instituição e as suas 30 polivalências apresentam graves dificuldades em termos financeiros, que se têm agravado ano após ano.

A Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande é considerada uma instituição fundamental não só no concelho da Ribeira Grande, como também na Região, apresentando-se como um pilar fundamental para colmatar situações de exclusão social, pobreza, nomeadamente na vida de crianças, idosos e jovens. No encontro, o cabeça-de-lista do PAN por São Miguel realçou o trabalho meritório da instituição, que constantemente se substitui ao Governo Regional.

Com a crise da covid-19 e o aumento das fragilidades sociais no arquipélago, o PAN/Açores considera que o Governo Regional tem a responsabilidade de, já que não actua devidamente no território, reforçar em pelo menos mais 80 milhões de euros a verba de investimento na área da Solidariedade Sociais, que na passada legislatura se balizou entre os 230 e os 250 milhões de euros. 

“O Governo Regional aproveita-se dia após dia do trabalho de entidades como a Santa Casa e continua a adiar o investimento de fundo que precisa de fazer na área de solidariedade social e a deixar para amanhã respostas que já ontem eram urgentes”.

Para a população que mais sofre com a exclusão social, o PAN quer implementar o programa Radar Social Regional para reforço do serviço domiciliário, bem como para sinalizar e monitorizar, de forma contínua, os idosos que vivem isolados. Mas não só: é preciso criar equipas multidisciplinares com vista ao acompanhamento e intervenção social de proximidade junto da população idosa em situação de pobreza, exclusão e isolamento.