Esta candidatura tem numa das principais preocupações a mobilidade no concelhoe o impacto da transportadora rodoviária (TST) na vida dos cidadãos, com consequências particularmente gravosas nos locais não servidos pelo metro de superfície, falta de condições de segurança e permanentes avarias e falhas nas carreiras. O PAN quer a exigência imediata do cumprimento e fiscalização da empresa de transporte rodoviário. Por seu turno, um Concelho com duas cidades e um metro de superfície que não as liga é totalmente inaceitável, pelo que o partido pretende aumentar a pressão junto do poder central para a resolução do problema.
A quantidade de animais errantes e de abandonos conjugados com um regulamento camarário que impõe coimas a quem os alimentar constituem também um problema no município. A candidatura quer implementar um plano de controlo e dignificação dos animais de ruaque tenha como soluções a sua recolha para o centro de bem-estar animal, a sua esterilização (para controlo da população) e fomentar campanhas de adoção.
O partido pretende travar a utilização de herbicidas tóxicos, venenos em espaços públicos do concelho, interrompendo o seu uso e promovendo a adesão à campanha da Quercus “Autarquias sem Glifosato/Herbicidas”. São comprovados os efeitos tóxicos do uso desta substância. Trata-se de um problema de saúde pública que continua a ser ignorado pelo atual executivo camarário. Em contrapartida, a candidatura quer fomentar as hortas urbanassensibilizando a população para a obtenção de conhecimentos básicos de agricultura e divulgando os efeitos nocivos da utilização de químicos na agricultura convencional.
Ainda a nível ambiental, importa garantir uma maior fiscalização e atuação sobre o estacionamento desordenado junto das praias em áreas proibidas e de elevado risco através do desenvolvimento de um plano que retire as viaturas desses locais e do levantamento das condições de segurança atualmente existentes.
“Temos um diamante no nosso território. Mas é preocupante ver o barril de pólvora em que a nossa orla costeira se transformou. Estacionamento e trânsito selvagens, filas intermináveis de automóveis sem qualquer possibilidade de acesso a um veículo de emergência em caso de necessidade. Será precisa uma catástrofe para entendermos o risco existente?”, explica Artur Alfama, candidato pelo PAN à Câmara Municipal de Almada.
A criação de uma loja do cidadãoé uma ambição dos habitantes do Concelho, há muitos anos. O PAN quer concretizá-la, se possível, num contexto de descentralização, revitalizando zonas do nosso Concelho que não apenas a Cidade de Almada. O partido quer ainda combater a abstenção e as baixas taxas de participação cívica através do orçamento participativomas também de um conjunto de novas propostas que motivem os cidadãos a exercer o seu direito de voto, implementando uma política feita por cidadãos que sentem, no dia a dia, os problemas do Concelho e os pretendem resolver. Almada tem também problemas sociais relevantes com diversas comunidades que têm o direito a participar ativamente nas políticas locais.
“O baixar de braços dos eleitores tem um impacto preocupante numa abstenção galopante: nas últimas eleições o Concelho ganhou 2.000 novos eleitores mas perdeu 11.000 votantes, o que se traduziu numa maioria absoluta do atual executivo que julgo nociva à pluralidade e participação democrática”, reforça Artur Alfama.