PAN

O crescimento do PAN

A história do nosso partido começou em 2009, na altura com o nome de Partido Pelos Animais (PPA). Em 2011 foi inscrito no Tribunal Constitucional com o nome de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) e, mais tarde, a sua designação foi alterada para Partido Pessoas-Animais Natureza.

Em 2015 tivemos Eleições Legislativas e, com todo o empenho, conseguimos eleger o primeiro deputado do PAN na Assembleia da República, o nosso filiado André Silva. Com ele levámos na mão uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos que tinha como objetivo pôr fim aos abates nos Canis e Gatis, promovendo o bem-estar animal nos Centros de Recolha Oficial, medida que foi finalmente aprovada.

Pela primeira vez no Parlamento tinha entrado um deputado com medidas animalistas, fazendo a diferença em relação aos demais. Contudo, o PAN de hoje não se esgota só na luta pelos direitos dos animais.

Três anos depois, continuamos com um forte empenho, levando para agenda política da Assembleia da República as três vertentes do PAN: Pessoas, Animais e Natureza.

Mas o nosso trabalho tem sido difícil, porque levar certos assuntos para debate no Parlamento como a caça, touradas, exportação de animais vivos, tiro ao pombo e muitos outros assuntos referente à causa animal, não são de todo temas de interesse comum. Já conseguimos grandes avanços nos direitos dos animais, mas ainda não estamos satisfeitos e por isso queremos muito mais. Muitos deputados da Assembleia da República não querem tocar nestes assuntos porque muitos deles até defendem, estas atividades, alegando que fazem parte da cultura e da tradição.

É claro que nós respeitamos a cultura e a tradição, mas desde que fique de fora a tortura e o mal trato animal.

Antigamente também existiam tradições, tais como: lutas entre gladiadores até à morte e até a própria escravatura humana estava enraizada como tradição e cultura de certos povos.

Com o tempo as sociedades evoluíram e as próprias pessoas colocaram um fim a estas barbaridades. Então, está provado que as tradições podem ser modificadas, desde que haja uma vontade civilizacional de o fazer, e que exista vontade política de a acompanhar.

Nestes 3 anos conseguimos dar grandes passos levando temas mediáticos ao Parlamento português, acompanhados com perguntas ao Governo e com medidas legislativas, muitas delas já aprovadas tanto na área humana, animal e ecológica. Relembro que no final do ano passado apresentámos 119 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2019 e conseguimos aprovar várias, o que demonstra que a equipa parlamentar que acompanha o deputado André Silva trabalhou arduamente.

Em 2017 tivemos novamente um crescimento devido às Eleições Autárquicas 2017. O PAN afirmou-se com mais 27 deputados/as municipais e mais 6 nas Juntas de Freguesia. Fizemos levar a voz do PAN aos munícipes com novas moções e recomendações, muitas delas já aprovadas.

O PAN passou a ter a vossa voz no vosso município, trabalhando em conjunto com com as novas concelhias e distritais já eleitas. Um excelente trabalho.

Este ano teremos as Eleições Europeias e Legislativas. Sobre as Eleições Europeias, gostaria de fazer lembrar que são muito importantes para Portugal: afinal, é na Europa que se debatem e aprovam medidas que nos influenciam positiva ou negativamente. Ter um deputado nosso na Europa significa que vamos ter uma voz dentro do Parlamento que defende as causas PAN. Por exemplo, temos a questão do transporte marítimo e de longo curso de animais vivos para exportação, que pode ser travado a nível Europeu; temos também matérias ambientais, tais como as energias limpas, renováveis e ecológicas; novas leis ambientais referentes aos plásticos podem ser promovidas e aprovadas na Europa.

O candidato do PAN é o nosso filiado Francisco Guerreiro, que tem já uma grande experiencia política para levar estes e outros temas a debate, apelando ao estabelecimento de diálogo e participação de todas e todos.

Por fim, falarei das Eleições Legislativas. Eleger mais deputados e deputadas do PAN dentro da Assembleia da República Portuguesa é continuar a lutar por causas tão nobres e verdadeiras como o fim do tráfico de seres humanos, a erradicação da violência de género, os direitos das pessoas LGBTI, os direitos das pessoas surdas e cegas, das pessoas com mobilidade reduzida, entre tantos outros assuntos do interesse social e humano muitas vezes deixados de parte pelo mundo político. O mesmo em relação às causas ambiental e animal.

O PAN pretende ser a vanguarda em Portugal por um país e um mundo mais sustentável e mais ético. Sou Camilo Vasco Soveral, membro da Comissão Política Nacional deste partido. Estou a contar convosco, neste ano de 2019. O PAN tem de continuar a crescer.

Viva o PAN!

31 de janeiro de 2019

Camilo Soveral, membro da Comissão Política Nacional