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PAN e líder do Partido Holandês pelos Animais organizam estreia portuguesa do documentário #Powerplant

Imagem de divulgação do evento Powerplant

Francisco Guerreiro, Cabeça de Lista do PAN às Eleições Europeias junta-se a Marianne Thieme, líder do Partij voor de Dieren// Party for the Animals que elegeu pela primeira vez uma representante europeia em 2014.

O Espaço PAN Porto recebe a estreia portuguesa do documentário #Powerplant na próxima quinta-feira, dia 18 de abril, pelas 20h45 na Rua do Barão de Forrester 783. A entrada é livre mediante inscrição.

Lançado em 2019, o documentário #Powerplant transmite uma forte ligação entre as Alterações Climáticas, a pecuária intensiva e o consumo de produtos animais. Marianne Thieme, líder do Partido Holandês pelos Animais, foi a primeira figura política a abordar este tema no filme “Meat the Truth” em 2007, levantando questões que se tornaram ainda mais pertinentes desde então. Mais recentemente laçaram o documentário “Sea The Truth” (2011) e “One Single Planet” (2015).

Cartaz da estreia do Documentário PowerPlant em Portugal

Publicações da Universidade de Oxford indicam que a transição para uma dieta baseada em vegetais pode prevenir até 8 milhões de mortes por ano em 2050 e, à escala global, pode levar a poupanças milionárias para a sociedade. A adoção de uma alimentação à base de vegetais pode reduzir até 73% as emissões de gases de efeito estufa e devolver à natureza 76% do território utilizado atualmente para a produção de bens alimentares. Além de cientistas, o documentário também mostra artistas, chefs e empreendedores famosos, que comprovam que a nutrição à base de plantas é sustentável, saudável e uma opção viável para o futuro.


A União Europeia tem sido um dos blocos geopolíticos que mais tem avançado na proteção e na consagração dos direitos ou do bem-estar dos animais, tal como em legislação ambiental.

Na Europa, segundo a Greenpeace, o impacto financeiro da indústria da pecuária absorve entre 18% a 20% do orçamento comunitário. Isto equivale entre 28.5 e 32.6 mil milhões de euros. E no território, cerca de 71% da terra arável na Europa está direcionada direta ou indiretamente para a pecuária, sendo que apenas entre 10% a 30% do que o gado come é convertido em proteína animal consumida pelos cidadãos.

Os dados demonstram que a pecuária destrói o ambiente, é estruturalmente ineficiente na gestão de recursos naturais já escassos, mantém-se como um sorvedouro do dinheiro público e nunca fornecerá os alimentos necessários para esta sociedade. Por tal, é fundamental direcionar estes recursos, naturais e financeiros, para a expansão de culturas vegetais e frutícolas em modo biológico, ajudando assim os produtores na sua transição e garantindo que não só a saúde pública como o ambiente e os animais são protegidos. É precisamente este caminho de sustentabilidade que o PAN quer implementar com a eleição de um Eurodeputado, integrando a família dos Verdes Europeus.

Francisco Guerreiro Cabeça de Lista às Europeias 2019 sentado em escadaria

Francisco Guerreiro, Cabeça de Lista do PAN às Eleições Europeias do próximo dia 26 de maio junta-se a Marianne Thieme, líder do Partij voor de Dieren// Party for the Animals que elegeu pela primeira vez uma representante europeia em 2014 para uma discussão aberta com o público. A União Europeia tem sido um dos blocos geopolíticos que mais tem avançado na proteção e na consagração dos direitos ou do bem-estar dos animais, tal como em legislação ambiental. Tal facto deve-se em grande parte à emergência e crescimento de partidos políticos com visões integradas sobre sustentabilidade e preservação dos ecossistemas. Em 2014, o PAN realizou a sua primeira candidatura ao Parlamento Europeu inserido no movimento Euro Animal 7, um conjunto de sete partidos ditos “animalistas” que advogava pela proteção e promoção dos direitos dos animais no seio do Projeto Europeu.

Esta rede de partidos humanistas, ecologistas e em defesa dos direitos e proteção dos animais tem estado em crescimento e reúne atualmente 11 partidos, vindos dos Países Baixos, Bélgica, França, Alemanha, Espanha, Portugal, Itália, Suécia, Finlândia, Chipre e Reino Unido. Têm sido estreitados laços e definidas estratégias para garantir o reforço da responsabilidade legal, social e cívica de todos e todas para com os animais.