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PAN questiona Governo sobre Prolongamento do Quebra-mar/Paredão do Porto de Leixões em Matosinhos

Porto de Leixões

Tendo em conta aquilo que se prevêem ser os reais impactes e consequências da obra de prolongamento do Quebra-mar do Porto de Leixões e das obras de aprofundamento do leito da foz do Rio Leça, o PAN dirigiu várias questões ao Ministério do Mar e ao Ministério do Ambiente e da Transição Energética.

Face aos impactes negativos que irão ocorrer a Sul da Praia de Matosinhos, o PAN questionou acerca das garantias existentes para que sejam efectuadas as medidas de minimização definidas e se está garantida a não interdição desta praia no decorrer das obras, bem como a não afectação da qualidade da água.

No Diagnóstico de Impacte Ambiental, é referido que, após a realização da obra, a Câmara Municipal de Matosinhos, em articulação com a Junta de Freguesia e representantes dos agentes económicos locais potencialmente afectados, deverão efectuar um estudo que avalie o impacto do projecto na prática de desportos de ondas.

“Após 5 anos, se os impactos forem negativos, quais as medidas que irão ser implementadas para os colmatar”, questionou o PAN.

Por fim, o PAN questionou qual a razão para não ter sido considerado o estudo facultado pela Junta de Freguesia que apontava um impacto negativo desta obra na economia local de cerca de 20 milhões de euros anuais e, ainda, se foram estudadas alternativas à construção do prolongamento do Quebra-mar do Porto de Leixões, uma vez que o PAN tem conhecimento de possibilidades alternativas desenvolvidas por ONG’s.